Nos últimos tempos, o tema vinho natural despertou e continua despertando a curiosidade das pessoas. Afinal, todo vinho não é natural?
Para responder essa pergunta, temos que entender o que é considerado vinho natural na parte de cultivo e vinificação.
Na parte do cultivo, a agricultura do vinhedo deve ser realizada com práticas orgânicas ou biodinâmicas, em ambas as práticas, a utilização de agroquímicos é proibida. Já a vinificação do vinho natural é realizada com mínima intervenção, não sendo permitido nenhum tipo de correção enológica e utilizando uma quantidade ínfima de sulfito (SO2), alguns produtores nem utilizam.
Podemos dizer que os vinhos naturais são mais autênticos, pois expressam de forma muito clara a expressão do “Terroir”. Claro que existem vinhos excepcionais e vinhos que decepcionam, mas o mesmo ocorre com os vinhos convencionais, não é mesmo?
Quando utilizado para coquetel, o vinho natural costuma conferir características muito interessantes, tanto no olfato como no paladar. O vinho natural normalmente tem uma acidez mais vibrante e os aromas podem ser mais sutis ou mais complexos, irá depender da variedade de uva utilizada e filosofia do produtor.
- Leia também: BCB SP lança campanha SOMOS MAIS BAR para dar voz a comunidade de bartenders e mixologistas
Como temos vinho natural em praticamente todos os estilos – espumantes, brancos, rosés e tintos – o interesse está aumentado, pois podem ser utilizados tanto nos drinks clássicos e principalmente nos autorais.
BICICLETTA
Ingredientes
- 60ml Campari
- 60ml Vinho branco seco
- Água com gás
- Decoração: rodela de laranja
Preparo
- Adicione o Campari e o vinho branco em um copo alto com gelo
- Adicione a água com gás
- Mexa delicadamente e decore com uma rodela de laranja
O conteúdo é de inteira responsabilidade do criador e não, necessariamente, reflete a opinião da Reed Exhibitions – organizadora do evento BCB São Paulo.